Não vais pedir perdão por não seres quem eu vi à luz falsa da paixão
É apenas minha a falta
Só por não condizeres com a visão tão alta que eu quis ter de ti
Não há muito a fazer
Tu não mudaste nada
Eu é que estou pior
Sou alma condenada a amar a ideia do amor
Essa lente desfocada que engana o amador
Ela à primeira vista, não há quem lhe resista
Depois há sempre um quê que nem eu sei bem dizer
É um mal que desaponta
Nunca mais vou aprender apesar da minha conta
Tu dizes que o amor é como abrir gavetas
Ver tudo o que há lá dentro
Quebrar o brilho à montra até cortar a mão
E gostar do que se encontra em cada vidro do chão
Apaguem essa luz falsa
rui veloso
terça-feira, 2 de outubro de 2007
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