segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

obrigado... por ter partilhado...

as coisas são as coisas e não passam disso...
posso não ter o que quero mas tenho quem quero...
e isso faz-me feliz...
tenho muita SORTE...

futuro...

“Daqui a vinte anos vais estar mais desiludido pelas coisas que não fizeste, do que pelas que fizeste... Apanha os ventos. Explora. Sonha. Descobre.”

Mark Twain

sábado, 20 de dezembro de 2008

nascer...crescer...

"estou velha!
desculpem a maçada..."

procuro

agora só os detalhes...o resto já encontrei

sintomas de saudade



Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

com sintomas de saudade
pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

com sintomas de saudade
pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

a sua
Composição: Marisa Monte

eu não sou difícil... ;)



Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar No meu infinito particular

Em alguns instantes Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar No meu infinito particular

infinito particular
Composição: Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown

"gente estúpida": parte II

eu: quero um bilhete para Amarante no autocarro das 14h, por favor.

a senhora: esse autocarro vai para Vila Real...mas depois segue para Amarante.

eu: desculpe, deve haver um engano. Eu vi o horário e o destino é Amarante, não vai 1º a Vila Real. Aliás, Amarante fica antes de Vila Real... Esse percurso não faz sentido!

a senhora: de certeza que se enganou a ver o horário! ou se calhar viu na Internet porque os horários lá não estão correctos...

eu: no horário que eu tenho, o percurso das 14h não é esse e eu não me enganei a ver!

a senhora: ah, pois...ainda tem o horário antigo!

eu: mas o horário mudou?

a senhora: mudou. agora o percurso das 14h vai 1º a Vila Real. O que passa 1º por Amarante agora é às 16h.

eu: mas é suposto informarem as pessoas, quando compram um bilhete, que houve mudança nos horários, não é? Ou, além de terem os horários errados na Internet, ainda temos que adivinhar quando mudam os horários?

a senhora: bem, a menina, tem que ir perguntando...

eu: a sério? obrigado! A menina deixou de querer bilhete!!!

mas o que é que se passa com esta gente? Até para se conseguir um bilhete de autocarro? Será assim tão difícil vender bilhetes de autocarro? Não conseguem perceber que sempre que resolvem os mudar os horários, têm que ir disponibilizando essa informação às pessoas e quando estas vão comprar 1 bilhete, é suposto perguntarem-lhes se já têm o novo horário?

É que, supostamente não somos obrigados a adivinhar! E já agora, porque é que disponibilizam um horário na Internet que, afinal, não está atualizado? hum?! qual é a vantagem, vá, digam lá qual é a vantagem que eu ainda não fui capaz de perceber?!

E a rapidez da senhora em dizer que eu me tinha enganado a ver o horário...como se se estivesse a ver ao espelho, a anormal! Acha mesmo que eu não sou capaz de olhar para um horário e interpertá-lo? coisa difícil...talvez para si! Não posso é adivinhar que resolveram mudar o horário e não se lembraram de avisar e mais, acharam por bem manter o horário antigo na Internet...tipo antiguidade ou recordação dos bons velhos tempos...

GENTE ESTÚPIDA!

o pior é que temos que lidar com eles...e, moral da história, acabei por vir no dia seguinte...por causa de gente estúpida...

não tenho paciência para gente estúpida

já agora, passar mais tempo com, não significa ter mais direito a...OK?

se há coisa que me tira do sério, é gente estúpida... já disse que não tenho paciência para gente estúpida?!

quando...

é que sou a melhor?

...basta, simplesmente, ser... EU!

convencida?

só o suficiente para perceber isso... ;)...

sábado, 13 de dezembro de 2008

expressividade

Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele

Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante

Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão

Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado

Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente

Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado

Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso

Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente

Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido

Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez


dona maria

quase perfeito...



Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero

Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia

Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça

Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito

Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito


dona maria

from this day on...



pride&prejudice

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

...I will try...



When you try your best, but you don't succeed,
When you get what you want, but not what you need,
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try, to fix you

And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try, you'll never know
Just what you're worth.

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try, to fix you.

Tears stream down your face,
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...

cold play

amar e...

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.


MEC

posted by sete sóis sete luas