domingo, 15 de março de 2009

"10 coisas que odeio em ti"




I hate the way you talk to me

and the way you cut your hair.

I hate the way you drive my car;

I hate it when you stare.

I hate your big dumb combat boots

and the way you read my mind.

I hate you so much it makes me sick.

It even makes me rhyme.

I hate it


I hate the way you're always right;

I hate it when you lie.

I hate it when you make me laugh;

even worse when you make me cry.

I hate it when you're not around

and the fact that you didn't call.

But mostly I hate the way I don't hate you

not even close, not even a little bit, not even at all.

o casal (im)perfeito!



O produtor Polow Da Don confirmou à CNN que Rihanna e Chris Brown gravaram um dueto, mas sem avançar mais detalhes. Rumores sobre um tema em conjunto já circulavam na Internet há vários dias.

A música foi originalmente escrita para Rihanna e conta com a colaboração de Brown.

Chris Brown foi acusado de ter batido em Rihanna na noite de 8 de Fevereiro, a caminho da cerimónia dos Grammy, e enfrenta agora duas acusações de agressão qualificada e ameaças de morte.

O cantor tem de comparecer em tribunal a 6 de Abril e foi marcada uma audiência preliminar para dia 23 de Março.


http://diario.iol.pt

têm tudo para ser felizes:
- famosos
- bem sucedidos no campo musical, embora de qualidade questionável
- jovens e milionários
- presença constante nas tabelas de música de todo o mundo
- inteligentes o suficiente para se destacarem na profissão que escolheram...

enfim, aparentemente não lhes falta nada para serem felizes...não fosse um pequenino pormenor de violência doméstica!

MAS, parece que o velho ditado de "quanto mais me bates...mais gosto de ti", acenta que nem uma luva à menina!
SIM, é isso mesmo...bastou um presentinho cravejado de diamantes e a promessa de frequentar um curso de auto-controlo que ela...PERDOOU!

mas será possível ser-se tão estúpida? de certeza que não tem problemas de dependência financeira nem familiar...então, porquê?

porque continuam as mulheres a sujeitar-se a este tipo de violência?
com que justificação absurda?
que desculpas arranjam para desculpabilizarem o outro?
que falta de auto-estima é esta, em pleno séc.XXI?
e não é apenas um problema de classes desfavorecidas ou pouco esclarecidas...atravessa todas as classes sociais!

que mecanismo inconsciente permite esta subjugação?
que fragilidade é esta?
que doença é esta e qual a etiologia?


P O R Q U Ê ?

um vício...



não consigo resistir...é tão linda!

sexta-feira, 13 de março de 2009

parabéns ao Pinóquio pelos seus 70 anos

...e pela consciência



"eu te amo"



Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.


composição: Chico Buarque e Tom Jobim

para eles e por mais um fim de semana

palavras...essas, ficam sempre!

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado
)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.



Alexandre O'Neill

Para a gente que vale a pena



As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Mariza: Chuva
composição: Jorge Fernando

p.s.: nem todos os que passam na nossa vida merecem ser lembrados...outros, tal como os bons momentos, ficam na memória para sempre.
"...está tão na moda ser doido que tornou-se uma arte..."

Black Company

quinta-feira, 12 de março de 2009

novas oportunidades

"é uma alegria poder saber que posso (...) voltar a estudar"

Nuno Gomes

Enfim, esperemos que o protocolo agora assinado pelo sindicato dos jogadores de futebol, no âmbito das novas oportunidades e que pretende que os jogadores de futebol terminem o 12º ano, faça milagres...a começar pelas declarações do
Nuno Gomes.

lots of money...e para já, chega



I want to be rich and I want lots of money
I don’t care about clever I don’t care about funny
I want loads of clothes and fuckloads of diamonds
I heard people die while they are trying to find them

I’ll take my clothes off and it will be shameless
‘Cuz everyone knows that’s how you get famous
I’ll look at the sun and I’ll look in the mirror
I’m on the right track yeah I’m on to a winner


I don’t know what’s right and what’s real anymore
I don’t know how I’m meant to feel anymore
When do you think it will all become clear?
‘Cuz I’m being taken over by The Fear

Life’s about film stars and less about mothers
It’s all about fast cars concussing each other
But it doesn’t matter cause I’m packing plastic
and that’s what makes my life so fucking fantastic

And I am a weapon of massive consumption
and its not my fault it’s how I’m programmed to function
I’ll look at the sun and I’ll look in the mirror
I’m on the right track yeah we're on to a winner


I don’t know what’s right and what’s real anymore
I don’t know how I’m meant to feel anymore
When do you think it will all become clear?
‘Cuz I’m being taken over by The Fear


Forget about guns and forget ammunition
Cause I’m killing them all on my own little mission
Now I’m not a saint but I’m not a sinner
Now everything's cool as long as I’m getting thinner


I don’t know what’s right and what’s real anymore
I don’t know how I’m meant to feel anymore
When do you think it will all become clear?
‘Cause I’m being taken over by fear

LILY ALLEN the fear

domingo, 8 de março de 2009

"O inferno dos vivos não é uma coisa que virá a existir; se houver um, é o que já está aqui, o inferno que habitamos todos os dias, que nós formamos ao estarmos juntos. Há dois modos para não o sofrermos. O primeiro torna-se fácil para muita gente: aceitar o inferno e fazer parte dele a ponto de já não o vermos. O segundo é arriscado e exige uma atenção e uma aprendizagem contínuas: tentar e saber reconhecer, no meio do inferno, quem e o que não é o inferno, e fazê-lo viver, dar-lhe lugar."


Italo Calvino "As Cidades Invisíveis"

faz falta ser cego

Faz falta ser cego,
ter como metidas nos olhos raspaduras de vidros,
cal viva,
areia a ferver,
para não ver a luz que salta em nossos actos,
que ilumina por dentro a nossa língua,
a nossa palavra quotidiana.

Faz falta querer morrer sem lápide de glória e alegria,
sem participação nos hinos futuros,
sem lembrança nos homens que julguem o passado sombrio da Terra.

Faz falta querer já na vida ser passado,
obstáculo sangrento,
coisa morta, esquecimento seco.



Rafael Alberti, in " Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea" assírio & alvim, 1985
trad. José Bento

e quando o silêncio é possível...

“every word is like an unnecessary stain on silence and nothingness”

samuel beckett

quarta-feira, 4 de março de 2009

na dúvida, registo




When the rain
Is blowing in your face
And the whole world
Is on your case
I could offer you
A warm embrace
To make you feel my love

When the evening shadows
And the stars appear
And there is no one there
To dry your tears
I could hold you
For a million years
To make you feel my love

I know you
Haven't made
Your mind up yet
But I would never
Do you wrong
I've known it
From the moment
That we met
No doubt in my mind
Where you belong

I'd go hungry
I'd go black and blue
I'd go crawling
Down the avenue
No, there's nothing
That I wouldn't do
To make you feel my love

The storms are raging
On the rolling sea
And on the highway of regret
Though winds of change
Are throwing wild and free
You ain't seen nothing
Like me yet

I could make you happy
Make your dreams come true
Nothing that I wouldn't do
Go to the ends
Of the Earth for you
To make you feel my love


adele